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Quando não existe o diálogo

Período de incomunicabilidade.

10/01/2008

Este artigo é dedicado para todas as pessoas que de certa forma, vivem um período de incomunicabilidade.

Quando o silêncio se instala entre o casal, as esperanças e os projetos de vida do início do amor cedem lugar a uma triste e desgastada solidão a dois.

Muitos casais permanecem juntos vivendo vidas separadas por um silêncio insuportável. A falta de comunicação entre pessoas que moram juntas é uma situação bastante comum.

As queixas de ambos os lados são as mesmas. “Ele(a)não me escuta, nem adianta eu falar”, ou “quando chega a hora de voltar pra casa é um inferno, fico fazendo hora na rua, e assim por diante.”

Na realidade, esta situação não é um privilégio dos casais. A falta de diálogo, infelizmente, acontece na maioria das famílias e dos grupos sociais, onde as conversas costumam acontecer em um nível mais superficial.

Quase todo mundo se queixa de que os pais jamais o(a) perceberam, nunca entenderam seus sentimentos, enquanto os pais se ressentem da falta de atenção dos filhos, que nunca falam com eles.

Pode não parecer fácil, mas certamente é possível romper a barreira do silêncio quando ela se instala entre um casal.

É mais saudável tentar quebrar este isolamento massacrante do que deixar rolar. A permanência numa situação de incomunicabilidade pode levar a quadros de depressão e à atitudes desesperadas que ninguém deseja viver.

Como já dizia a canção, “dói mais teu silêncio do que tua agressão”. De fato: qualquer coisa explícita, comunicada, colocada, é preferível à tortura de conviver com o silêncio do outro.

Infelizmente, não temos mesmo o tal do “adivinhômetro” e é impossível penetrar a mente das pessoas. Uma relação, é claro, precisa ser cultivada com atenção incansável. São muitos os fatores envolvidos e é necessário um cuidado constante para não deixar a peteca cair.

Não custa tentar perceber alguns sinais, sintomas de possíveis “doenças” da relação que, uma vez diagnosticados e resolvidas a tempo, evitam que o afeto seja mortalmente ferido.

Se você se interessou pelo assunto, me escreva, pois poderei te enviar algumas dicas que podem ajudar a lidar com o problema do silêncio entre os parceiros.

Autor: Taís Boza
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